Imprensa marrom

A reportagem assinada por Expedito Filho, no Estado de hoje, que traz uma informação exclusiva: a PF trabalha com a hipótese de que a IstoÉ, se foi ela "a revista de circulação nacional" mencionada por Gedimar como sócia do PT no negócio com os Vedoin, "em troca ganharia a publicação de um caderno de propaganda financiado por uma grande estatal. Tal caderno é avaliado em R$ 13 milhões e sua divulgação estava suspensa desde a saída do ex-ministro da Fazenda Antonio Palocci".
Se tudo for verdadeiro, a IstoÉ ía ter um lucro e tanto: desembolsaria – ou alguém por ela, já que a Editora Três, que a publica, de há muito já não faz três refeições ao dia –, digamos, R$ 1 milhão, se tanto, e faturaria 13 vezes mais.
O que leva a questão ao ponto de partida desta nota: o silêncio da mídia sobre a parte que cabe à IstoÉ, salvo engano, na armação de um misto de baixaria com crime eleitoral. Nos Estados Unidos, ou na Inglaterra, as editorias de mídia dos grandes jornais deitariam e rolariam com um assunto do gênero, mais um capítulo da interminável história do jornalismo marrom.(Jornalista Luis Weiss, blog verbo solto)

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