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Mostrando postagens de maio, 2011

Haja contribuinte para sustentar a ladroeira!

O editorial da Folha de São Paulo de hoje (post abaixo) demonstra quanto é estranho o sistema de apadrinhamento na destinação de recursos públicos pelo governo. Sem qualquer critério (ou seria o critério do retorno pessoal?) o governo escolhe um apaniguado e investe nele o nosso rico dinheirinho. Depois, é claro, acontecem os "milagres" da multiplicação de fortunas pessoais em pouco tempo. E os beneficiados ainda se acham no direito de dizer que "investiram neste país de merda", como afirmou um empresário beneficiado pelo governo. Até parece que nos fazem um favor quando nos roubam.

As tetas da República

A caixa-preta do BNDES Em mais um capítulo da controversa estratégia de apoio do BNDES ao grupo JBS, o banco converteu em ações R$ 3,48 bilhões de créditos (debêntures) contra o grupo, reduzindo no mesmo montante a dívida da empresa. As debêntures foram emitidas em 2009 para financiar as aquisições da Pilgrim's americana e de frigoríficos no Brasil. Deveriam ter sido trocadas por ações da JBS USA quando fosse aberto o capital da empresa nos EUA. Como isso não ocorreu, o BNDES converteu os papéis em ações da própria JBS. Com a conversão, a parcela do banco na empresa cresceu de 17% para 31%, o que reduziu a parte da família Batista, controladora da empresa, de 54% para 47%, e a dos minoritários, de 28% para menos de 22%. Uma primeira observação diz respeito ao preço, R$ 7,04 por ação. Um valor bem acima da cotação de mercado no dia anterior ao anúncio, próxima de R$ 5,70. Com isso, a participação do BNDES resultou inferior à que poderia ter obtido, o que aumentou relativamente a fat

O quê o governo quer esconder?

Nunca se viu em algum país civilizado, na vigência do regime democrático, o que o governo fez na manhã da quarta-feira para impedir que o ministro da Casa Civil, Antonio Palocci, fosse chamado a explicar ao Congresso como conseguiu multiplicar o seu patrimônio por 20 enquanto exercia mandato de deputado federal, entre 2006 e 2010. Cumprindo a sua parte na operação decidida na véspera no Palácio do Planalto, o líder do governo na Câmara, o petista Cândido Vaccarezza, acionou os serviços da Casa, com a provável cumplicidade da presidente em exercício, Rose de Freitas, do PMDB, para bloquear - pela força - o acesso dos membros de duas comissões legislativas permanentes às respectivas salas. Representantes da oposição na Comissão de Finanças e Tributação e na de Fiscalização e Controle pretendiam aprovar requerimentos convocando Palocci a depor sobre as atividades que mantivera em segredo até a divulgação das vultosas transações imobiliárias feitas em nome de uma empresa de

Mais do mesmo...

A cada dia a gente vê mais do mesmo. A ignorância, a burrice, a corrupção, a lei de Gérson, enfim, todos os males dos quais padecemos parecem não ter fim. Os Sarneys, os Renans, os Paloccis, os Lullas, todos deitando e rolando. Mamando nas tetas da República, como se esta fosse uma vaca de ubre com capacidade infinita de suportar tantas malandragens e roubalheiras. Um dia (será?) isto deverá acabar. Até lá, acabaremos todos antes.

Raposas cuidando do galinheiro

Embora a Constituição seja clara e objetiva quando afirma que os servidores públicos não podem ganhar acima dos vencimentos dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), hoje fixados em R$ 26,7 mil, vários setores do funcionalismo continuam não medindo esforços para interpretar esse dispositivo conforme suas conveniências corporativas, recorrendo aos mais variados expedientes com o objetivo de furar o teto salarial da administração pública. Para tentar justificar o pagamento de vencimentos acima do permitido pela Constituição, alguns órgãos da administração pública chegaram às raias do absurdo, criando penduricalhos salariais como "auxílio paletó". Os abusos proliferaram de tal forma que não restou ao Congresso outra saída a não ser aprovar emendas constitucionais (EC) reforçando o que a Constituição já previa, quando foi promulgada, em 1988. Aprovada em 1998, uma dessas emendas - a EC 20 - determina que juízes, desembargadores, promotores e procuradores devem ser "re

Editorial da Rede Bandeirantes

O governo brasileiro, apoiado por políticos demagógicos e oportunistas, tenta impor à população uma ideia falsa: a de que uma campanha de desarmamento vai reduzir a criminalidade. Comanda esta ofensiva mentirosa o ministro da Justiça, omitindo fatos que explicariam a realidade do crime no país. . E os fatos são claros: a ameaça vem das armas clandestinas que o ministro e seu governo deveriam combater. E não das armas legais dos cidadãos honestos. Se elas forem retiradas de circulação, restarão apenas as dos bandidos - o que só pode aumentar o perigo de assaltos e de assassinatos. . É chocante como a força da demagogia tapa os olhos de quem deveria ver com mais clareza este cenário, tão simples e tão trágico. Ao empunhar a bandeira da mentira, o ministro e sua campanha de convencimento agridem, não só a realidade brasileira, mas também a vontade da maioria da população. . Há pouco tempo, ela exigiu, em um referendo, o direito de o cidadão honesto ter a sua arma. Exigê