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Mostrando postagens de agosto, 2019

Bolsonaro atiça o mundo contra o Brasil

Eliane Cantanhêde - O Estado de S.Paulo Os incêndios na Amazônia e o incendiário Jair Bolsonaro conseguiram atrair a ira do mundo para o Brasil. O desmatamento e as queimadas, que evoluem juntos e extrapolam a Amazônia, atingem vários Estados, saem da área rural, O secretário-geral da ONU, Antonio Guterres, se disse “profundamente preocupado”. O presidente da França, Emmanuel Macron, quer convocar o G-7, que reúne as maiores economias do mundo, para reagir. E astros como Gisele Bündchen e Leonardo DiCaprio potencializam a repercussão. O Brasil está isolado. Enquanto isso... o presidente Bolsonaro, seus ministros e principais colaboradores resumem as árvores derrubadas, as labaredas nas florestas, a fumaça que intoxica e as reações pelo mundo afora como uma mera, mesquinha, questão política e ideológica. Não se ouviu uma única frase, uma única palavra do presidente lamentando a devastação, tomando providências, agindo para resolver o aumento do desmatamento e as queimad

Editorial preciso do Estadão sobre as reações contra a lei de buso de autoridade

Apologia do abuso de poder Ao ignorar o conteúdo do projeto de lei aprovado e tecer críticas infundadas, o que se vê é a tentativa de manter a impunidade do abuso de autoridade Notas e Informações, O Estado de S.Paulo 22 de agosto de 2019 | 03h00 Desde que o Congresso aprovou o projeto de lei que criminaliza o abuso de autoridade, tem havido uma saraivada de críticas afirmando que a nova lei seria revanchista, desequilibrada e perigosa para o bom funcionamento da Justiça. Tal oposição não apenas ignora o conteúdo do projeto de lei. As críticas ignoram o fato insofismável de que a nova lei tem uma característica única. É simplesmente impossível que ela seja interpretada enviesadamente, de forma a dificultar a ação dos juízes e procuradores, pela simples razão de que os intérpretes da nova lei serão os próprios juízes e os membros do Ministério Público. Não faz sentido a alegação de que os crimes previstos na nova lei seriam muito abertos, dando margem a uma criminalização da atividad

Nem tudo é questão de dinheiro

sábado, agosto 10, 2019 Trump está certo sobre Baltimore? Vamos ver alguns fatos - WALTER E. WILLIAMS Gazeta do povo - PR/The Daily Signal - 10/08 Baltimore tem a segunda maior taxa de homicídios dos EUA, com 55,8 assassinatos por 100 mil habitantes.| Foto: Imagem de Bruce Emmerling por Pixabay Eis o que o presidente Donald Trump twittou sobre um congressista de Baltimore e sua cidade: “Elijah Cummings (deputado pelo Partido Democrata) tem se comportado como um fanfarrão, provocando os grandes homens e mulheres da Patrulha da Fronteira sobre as condições na fronteira Sul, quando na verdade seu distrito de Baltimore é muito pior e mais perigoso. Seu distrito é considerado o pior dos EUA”. "Como foi provado na semana passada durante uma visita do Congresso, a fronteira é limpa, eficiente e bem administrada, apenas muito cheia", acrescentou Trump. “O distrito de Cummings é uma bagunça infestada de ratos. Se ele passasse mais tempo em Baltimore, talvez pudesse ajudar a limpar est

Chatos não vão à Lua - LUIZ FELIPE PONDÉ

Chatos não vão à Lua - LUIZ FELIPE PONDÉ FOLHA DE SP - 12/08 Quantas etnias e orientações sexuais teriam que estar no projeto Apollo millennial? ​ Vivemos num mundo de chatos. Basta você ver alguém fazer o pedido num restaurante para ver a chatice em ação nos detalhes da alimentação. E se o restaurante não tiver aquele prato especialmente saudável, com a última moda da nutrição vietnamita para pessoas espiritualizadas? Mas, infelizmente, as coisas não são simples assim. Hoje em dia, nem achar algo idiota está livre de ser, em si, um ato idiota ou míope. O mundo é chato, inclusive, porque temos informação o suficiente para saber que ele é muito mais complicado do que pensava nossa vã filosofia. Num excelente artigo escrito no LA Times, e replicado no Jerusalem Post, de Israel, no dia 21 de julho, assinado por Ralph Vartabedian e Samantha Masunaga, vemos um painel social, político, econômico e psicológico do que tornou possível Neil Armstrong e Buzz Aldrin pisarem na Lua no dia 20 de jul