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Mostrando postagens de novembro, 2008

E nós pagamos a conta...

LEANDRA PERES DA SUCURSAL DE BRASÍLIA  As empresas estatais aumentaram em 15,2% o número de empregados durante o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, uma taxa ainda mais expressiva do que as contratações feitas por autarquias, fundações e órgãos da administração direta, que aumentaram 12,9% desde 2003. O governo aumentou a conta de pessoal em praticamente todas as estatais e, ao contrário do que ocorre na iniciativa privada, as contratações se estenderam inclusive a empresas que apresentaram prejuízo no passado. Os funcionários das estatais saltaram de 381.911 em 2003 para 439.802 no ano passado, segundo levantamento feito pelo Ministério do Planejamento, responsável pela supervisão das 116 estatais existentes no país. (Folha de São Paulo, 30/11/08)

Editorial do Estadão, 22/11

O trágico sistema de cotas   Desde que se instaurou o debate sobre a adoção de cotas raciais para o ingresso nas universidades públicas brasileiras, este jornal se tem manifestado inequivocamente contrário à iniciativa - e não vê motivos para mudar de opinião pelo fato de a Câmara dos Deputados ter acrescentado ao projeto que estabelece nas faculdades federais uma reserva de vagas para negros e indígenas, oriundos da escola pública, uma subcota para estudantes com renda familiar per capita de 1,5 salário mínimo, qualquer que seja a sua autodeclarada etnia. O trecho incluído na proposta que já havia sido aprovada no Senado, para onde voltará em razão disso, foi claramente um esforço de mitigar o que de outro modo seria um malefício absoluto. Ciente de que não conseguiria impedir o pior - ainda mais numa votação marcada, com deslavado oportunismo, para coincidir com o Dia da Consciência Negra -, a oposição aceitou contribuir para a consumação do inevitável se a maioria concordasse com a

Editorial da Folha

Um bom editorial da Folha de São Paulo, edição de hoje, 22/11/08, que mostra a forma de atuação do PT e de seu líder máximo, Lula da Silva, na aprovação de um negócio que foi feito e depois legalizado pela alteração dirigida da legislação, em clara ofensa aos princípios da impessoalidade e da moralidade dos atos administrativos estabelecidos pela Constituição Federal. "Just in time" COM A precisão de um relógio, o governo federal vai cumprindo, uma a uma, todas as etapas para viabilizar uma aquisição bilionária na telefonia. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou na quinta-feira o decreto feito sob medida para possibilitar a compra da Brasil Telecom pela Oi. A firma presidencial coroa um processo em que o interesse e os fundos públicos foram submetidos a cronogramas e exigências privadas. Quando foi selada a aquisição, no final de abril, as normas impediam sua concretização. Para evitar agressões ao consumidor, uma empresa poderia explorar o serviço de telefoni