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Mostrando postagens de 2016

Feliz Natal a todos os meus leitores! (O título do post é uma piada, mas o artigo é muito sério. Merece ser lido e, depois, refletido)

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Não existe “Boas Festas”, só “Feliz Natal” Flavio Morgenstern 26/12/2016 Por que desejar "Feliz Natal" pode ofender alguém? Uma sociedade sem símbolos é uma sociedade mais frágil. E o que une mais do que o Natal? No mundo de hoje, um mundo em que não é preciso ter mais do que 15 anos de idade para já ter saudade dos bons tempos que não voltam mais, é proibido dizer “Feliz Natal”. A moda é apenas falar “Boas festas”, para não ofender aqueles que não acreditam no que o Natal significa. É uma mania bastante estranha. Poucos se preocupam em perguntar se as pessoas realmente acreditam na vantagem do modelo republicano sobre nossa admirável monarquia ao comemorar o 15 de novembro, ou o feriado mais disputado de todos: se ninguém se ofende com a existência do  carnaval  e propõe que nossa individualidade não seja tomada por gente drogada dançando uma batida horrorosa que chamam de música enquanto trocam fluídos corporais com desconhecidos nas ruas. Mas no Natal

Desmistificando...

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Não existe “Dia das Bruxas”, só existe Halloween Flavio Morgenstern  31/10/2016 Halloween é uma festa muito específica. "Dia das Bruxas" não é tradução: é uma invenção. Para não falar do "Dia do Saci" do Aldo Rebelo... Sempre que o Halloween ressurge no calendário, a data festiva menos compreendida no país gera um novo celeuma por tão pouca gente entender por que comemorar o “Dia das Bruxas”, quase homenageando os monstros que habitam nosso imaginário. As questões religiosas e políticas se imbricam com força no 31 de outubro: cristãos podem comemorar uma data tão pagã? E brasileiros devem festejar uma data tão estrangeira? Não é preciso ir muito além de lembrar do ridículo em que o deputado comunista Aldo Rebelo caiu ao tentar instituir por lei que o Brasil comemorasse, no lugar do Halloween, o “Dia do Saci”. Para evitar ridículos parecidos, urge entender do que estamos falando. A parte óbvia: o Halloween NÃO é americano, é celta. Para piorar, é uma tradição do séc

Para refletir...

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O Natal ou eu Mateus de Castro 23/12/2016 O Natal está sob ataque de uma retórica cientificista, secular e progressista. O que, afinal, nos traz amor: a ciência ou o Advento cristão? Perguntada por um jornalista sobre o que deveria mudar no mundo, Madre Teresa de Calcutá respondeu: “você e eu”. Passamos tanto tempo pensando em política, em mudanças grandiosas, salvação do mundo, messias verdes que salvarão o planeta extraindo água do ar ou mesmo de fezes, programas governamentais que darão tudo a todos apenas com o seu voto, que esquecemos o óbvio. Tudo isso indica duas coisas: A primeira, que nós pensamos sempre no mundo, na sociedade, no ‘povo’. Tudo isso é muito bom, mas são grupos anônimos, amorfos e, por fim, distantes. A segunda é que depositamos nossa fé na politização. Política não é uma coisa ruim por si só. É tão essencial quanto pode ser ruim, como as leis. Mas a politização, na sua forma cada vez mais agressiva, significa depositar tudo em um proj

Fora Temer! Ops, Fora Tender!

Fora Tender - GUILHERME FIUZA O GLOBO - 17/12 Só um governo popular teria a sensibilidade de conectar os cofres públicos diretamente ao coração sofrido das empreiteiras Denunciado novamente na Lava-Jato, Lula soltou uma nota, por intermédio de seu Instituto, criticando os procuradores da operação. Um trecho dela diz o seguinte: “Os procuradores da Lava-Jato não se conformam com o fato de Lula ter sido presidente da República.” Esse argumento encerra toda a polêmica: os playboys da Lava-Jato não suportam a ideia de viver num país onde o poder já esteve nas mãos de um pobre. Felizmente, o ex-presidente tem amigos ricos, um partido rico e um instituto rico para bancar os advogados milionários que redigiram esse argumento matador. A nota complementa: “Para a Lava-Jato, esse é o crime de Lula: ter sido presidente duas vezes. Temem que em 2018 Lula reincida nessa ousadia.” Fim de papo. Está na cara que é essa a motivação do pessoal de Curitiba: se vingar de um nordestino petulante e cortar

Alguns juízes não gostam de respeitar a Constituição e nem Súmula Vinculante. Precisam ser instados a fazê-lo pelos Tribunais

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PORTO MARAVILHA TRF-1 manda MPF fornecer vídeo de delações premiadas a Eduardo Cunha   16 de dezembro de 2016, 19h04 Por  Pedro Canário O desembargador Ney Bello, do Tribunal Regional Federal da 1ª Região, determinou que o Ministério Público Federal forneça cópia dos vídeos das delações premiadas de Fábio Cleto, Ricardo Pernambuco e Ricardo Pernambuco Jr. ao ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Os depoimentos acusam o parlamentar de receber propina oriunda de contratos de obras do Porto Maravilha, no Rio de Janeiro. Enquanto os vídeos não forem enviados à defesa, fica suspensa uma audiência de instrução que ouviria Cunha, marcada para esta segunda-feira (19/12). A decisão é desta sexta-feira (16/12) e atende a Habeas Corpus impetrado pela defesa de Cunha, feita pelos advogados  Pedro Ivo Velloso  e  Ticiano Figueiredo . De acordo com o desembargador, o direito à ampla defesa garante que os investigados tenham acesso a todas as peças que compõem delações que o incrimine

A origem e a atualidade dos nossos males é o PT

O dedo do PT - EDITORIAL ESTADÃO ESTADÃO - 16/12 Os atos de vandalismo, travestidos de manifestações, promovidos em várias capitais, com destaque para Brasília e São Paulo, contra a aprovação da emenda constitucional que estabelece limite aos gastos da União nos próximos 20 anos, a PEC do Teto, dão uma medida da irresponsabilidade dos que levaram o País a uma das piores crises de sua História e ainda querem, agora, criar todas as dificuldades para a adoção das medidas que se impõem para consertar o estrago monumental que fizeram. Tudo isso misturado ao ódio e ao ressentimento cultivados pelo PT e seus apêndices, os chamados movimentos sociais, nos anos em que estiveram no poder. De Norte a Sul, do Acre ao Rio Grande do Sul, em 14 capitais, aquilo a que se assistiu na terça-feira passada, tão logo o Senado concluiu a aprovação da matéria, não foi uma manifestação legítima de protesto. Foi um festival de violência de quem, por seu espírito autoritário, se julga dono da verdade e vê no o