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Mostrando postagens de abril, 2018

Editorial do Estadão está perfeito!

Legado a ser preservado - EDITORIAL O ESTADÃO ESTADÃO - 27/04 Rejeitar o legado de reconstrução do País promovido por Michel Temer é apoiar a volta da inflação, o aumento dos juros, a diminuição dos investimentos Vez ou outra se noticia que uma das prioridades do presidente Michel Temer na construção das alianças partidárias é assegurar que o candidato a ser apoiado pelo Palácio do Planalto nas próximas eleições se comprometa com a defesa do que o governo federal realizou desde maio de 2016, quando Dilma Rousseff foi afastada do cargo por força do processo de impeachment. Na campanha eleitoral de 2018, Michel Temer estaria preocupado com a defesa do seu legado. Todo governante tem o direito de buscar valorizar aquilo que considera terem sido suas principais realizações durante o mandato. Trata-se de uma necessidade que, muitas vezes, supera o cálculo político-eleitoral. O que está em jogo é a defesa do seu nome, da sua honra, da sua história. No caso do atual governo, no entanto, a def

Temos que diminuir o Estado, sempre.

quarta-feira, abril 25, 2018 O inimigo à solta - J.R GUZZO REVISTA VEJA Os donos do Brasil estatal desafiam a democracia Daqui a cinco meses o Brasil vai ter eleições para escolher o novo presidente da República. O número de candidatos é quase tão grande quanto o de eleitores – fora um ou outro especialista muito atento, ninguém sabe dizer os nomes de todos, e menos ainda qual poderia ser a utilidade que qualquer deles teria para o país. O que se sabe, com certeza, é que nenhum está minimamente disposto a fazer o que seria a sua obrigação mais elementar – combater com clareza e sinceridade o mais infame inimigo que o povo brasileiro tem hoje em dia. Esse inimigo, um fato provado e sabido há muito tempo, é o estatismo. Não é a corrupção. Não é a extrema direita nem a extrema esquerda, nem qualquer outra força que está no meio do caminho entre as duas. Não é a incompetência terminal da administração pública, nem a burocracia que exige o CPF de Brahms para dar andamento a um processo envo

Leitura obrigatória

O PT na lata de lixo da história - LUIZ FELIPE PONDÉ FOLHA DE SP - 23/04 O partido apenas acrescentou à corrupção endêmica certos tons de populismo O PT é uma praga mesmo. Ele quer fazer do Brasil um circo, já que perdeu a chance de fazer dele seu quintal para pobres coitados ansiosos por suas migalhas. Nascido das bases como o partido de esquerda que dominou o cenário ideológico pós-ditadura, provando que a inteligência americana estava certa quando suspeitava de um processo de hegemonia soviética ou cubana nos quadros intelectuais do país nos anos 1960 e 1970, comportou-se, uma vez no poder, como todo o resto canalha da política fisiológica brasileira. Vale lembrar que a ditadura no Brasil foi a Guerra Fria no Brasil. Quando acabou a Guerra Fria, acabou a ditadura aqui. E, de lá pra cá, os EUA não têm nenhum grande interesse geopolítico no Brasil nem na América Latina como um todo (salvo imigração ilegal). Por isso, deixa ditadores como Chávez e Maduro torturarem suas populações, inc

William Waack faz uma boa análise da nossa crise e do único jeito de sair dela: abandonar as idéias equivocadas.

‘Uma ideia’ - WILLIAM WAACK ESTADÃO - 12/04 Será que se percebe que a crise em que estamos é resultado do apego a ideias equivocadas? Lula preso deveria ser página virada na história política do País, mas temo que não seja. É óbvio que a prisão do principal chefe populista brasileiro em mais de meio século virou símbolo de enorme relevância numa esfera, a da política, que vive de símbolos. Não é pouca coisa ver atrás das grades um poderoso e rico, como Lula. Também não se pode ignorar o efeito para a autoestima de enorme parcela da população da noção do fim da impunidade. Um homem que nunca demonstrou grandeza exibiu-se apequenado e raivoso ao ser preso em meio a seguidores da seita que ainda conduz. Contudo, não é o destino do indivíduo aqui o mais relevante. Ironicamente, Lula foi condenado e inicialmente preso por crime incomparavelmente menor em relação aos que cometeu, e não considero como pior deles o formidável aparato de corrupção que presidiu com a alegre colaboração de elites

Cora Rónai é uma grande jornalista. Leia seu texto abaixo.

A nova saúva - CORA RÓNAI O GLOBO - 12/04 Milhões de eleitores foram agredidos pela retórica de Lula e pelo “ódio do bem” da esquerda O antipetismo é o novo bicho papão dos intelectuais de esquerda. Ele acaba de ser comparado, por um amigo culto, inteligente e a quem respeito muito, ao antissemitismo na Alemanha de Hitler. Só posso atribuir a comparação ao calor do momento — vastas emoções, pensamentos imperfeitos. Mas acho que, em algum momento do futuro, serenados os ânimos, valeria à esquerda procurar, com honestidade, as origens desse suposto antipetismo, até porque é difícil encontrar a cura para um mal cuja causa se desconhece. Digo “suposto” não porque ele não exista, mas porque, da forma como vem sendo colocado, ele mais parece um movimento organizado, um conluio de vermes, o autêntico oposto de “democracia” — seja lá o que entenda por democracia alguém que defende o PT. Ao contrário de tanta gente que denuncia o antipetismo, não tenho a menor pretensão de falar “pelo povo”, “p

Um retrato da realidade institucional do Brasil hoje

"Lula é um preso político? Não! Lula é um político preso de uma democracia assediada pelo ódio à democracia disfarçado de ódio à corrupção e amor à Justiça. O que dizer quando a imprensa, num regime democrático, não tem a coragem de fazer a defesa de uma Constituição democraticamente votada? Há algo de profundamente errado em assaltar os cofres públicos. Mas é profundamente errado — e, no longo prazo, ainda mais desastroso — assaltar a institucionalidade." (Reinaldo Azevedo, 09/04/17 (http://www3.redetv.uol.com.br/blog/reinaldo/lula-e-um-politico-preso-numa-democracia-assediada-pelo-odio-a-democracia-na-pele-de-odio-a-corrupcao-e-severo-amor-a-justica/)

Estado policial

O MECANISMO Carlos Andreazza, O Globo , 03/04/2018 Sem material probatório para avançar, a Polícia Federal pede que o prazo de investigação seja prorrogado em 60 dias. Barroso autoriza. Por quê? Porque não se tem material probatório para avançar. Ato contínuo, o que pede também? Para que o sigilo bancário do presidente seja quebrado. Barroso autoriza. Por quê? Porque não se tem material probatório para avançar. Isso é o Brasil, onde garantias individuais são cassadas em nome da caça aos bandidos escolhidos. Isto é o Brasil: se estamos certos de que Temer é um criminoso, que se faça de tudo para comprovar a convicção. E que se dane se existem regras para perscrutar os dados bancários de alguém; que se dane, portanto, se não há elementos, indícios, que justifiquem a ação: que se vasculhem as contas do sujeito até encontrá-los. O que caracteriza essa inversão da ordem investigativa tem nome: Estado policial. A cousa prossegue — o mergulho no arbítrio: Gilmar Mendes restringe o recurso à c

Boa análise de Willian Waack

Suprema perplexidade - WILLIAM WAACK ESTADÃO - 05/04 Torna-se claro também que a desmoralização das instituições chegou ao STF Vamos em primeiro lugar ao que não resta dúvidas. Qualquer decisão do Supremo Tribunal Federal sobre prisões após 2.ª instância causaria imenso descontentamento. A causa é simples: o STF deixou há tempos de ser um colegiado e se transformou num aglomerado de 11 ministros que já nem se dão ao trabalho de disfarçar que algumas de suas principais decisões obedecem a critérios políticos. Inclusive de última hora, subordinados ao “clamor popular” ou “sentimento da sociedade”. Tornou-se claro também que a desmoralização de instituições políticas chegou ao Supremo – hoje percebido como causa de notável insegurança jurídica. A politização da Justiça e o ativismo (ou o “neopunitivismo”, como preferem alguns) de integrantes de algumas instâncias judiciais, além do Ministério Público, já são até conceitos acadêmicos examinados em eventos e seminários. Vamos então ao que

Um excelente esclarecimento de Reinaldo Azevedo sobre sua posição em relação a tudo o que de estranho anda acontecendo no Brasil

Reinaldo Azevedo publicou no seu Blog um excelente artigo que esclarece sua posição sobre o que vem acontecendo ultimamente na política brasileira e no comportamento de autoridades e do povo. O colunista político demostra ser um democrata liberal, que mantém sua convicção de que os princípios democráticos de direito devem ser aplicados a todos, mesmo que sejam seus adversários ideológicos e mesmo que estes, no passado, tenham usado contra eles métodos nada democráticos. Vale a pena ler o artigo. Demonstra o posicionamento político, filosófico e moral de uma grande pessoa, digna de admiração, que não tem medo de ir contra a corrente dominante, na defesa de seus pensamentos e posicionamentos, que exigem, sempre, o estrito cumprimento da lei. Para ler, basta clicar  aqui