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Mostrando postagens de dezembro, 2018

Corretíssimo editorial do Estadão em 29/12/18

A separação dos Poderes No caso da votação da Mesa do Senado, não cabe ao Judiciário determinar – especialmente pela via monocrática – o funcionamento interno de outro Poder Notas e informações, O Estado de S.Paulo 29 Dezembro 2018 | 04h00 Em um mandado de segurança impetrado pelo senador Lasier Martins (PSD-RS), o ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou, por medida liminar, que a eleição para os cargos da Mesa Diretora do Senado, que ocorrerá no dia 1.º de fevereiro de 2019, seja feita por meio de voto aberto dos senadores. O próprio Senado Federal adotou mais de uma vez a sistemática da votação aberta para a eleição dos cargos da Mesa Diretora. O problema é que não cabe ao Poder Judiciário determinar – especialmente pela via monocrática, isto é, pela vontade um único ministro do STF – o funcionamento interno de outro Poder. Como marco fundamental do Estado brasileiro, a Constituição assegura o princípio da separação dos Poderes. A d

Sobre o fundo partidário. Um bom editorial do Estadão

Distorções do Fundo Partidário Existência do Fundo Partidário é um grande equívoco; são os cidadãos que devem voluntariamente financiar a atividade política Notas e Informações, O Estado de S.Paulo 27 Dezembro 2018 | 03h00 Desde 1996, o valor do dinheiro público destinado aos partidos políticos por meio do Fundo Partidário cresceu 460%, mostrou levantamento do Estado. Em 1996, o fundo distribuiu R$ 200 milhões, em valores corrigidos pelo IPCA. Em 2019, R$ 927,7 milhões serão destinados aos partidos políticos. Além de onerar os cofres públicos – consumindo recursos que deveriam ser usados em áreas realmente prioritárias –, o sistema de financiamento dos partidos com dinheiro público produz graves distorções na representação política. Os partidos são entidades privadas e devem ser sustentados com dinheiro privado, por meio de doações de pessoas físicas. O Fundo Especial de Assistência Financeira aos Partidos Políticos, conhecido como Fundo Partidário, foi criado pela Lei 4.740/1965, dur

Temer, um presidente renovador e reformista

Temer, missão cumprida Presidente será classificado como um inovador e reformista Folha de São Paulo - 26.dez.2018 às 2h00 Quando os tempos se acalmarem, pesquisadores honestos concentrarão suas teses de doutoramento nos incríveis quase 14 anos de governo do PT.  O presidente Michel Temer em encontro com correspondentes em Brasília - Eraldo Peres/AP Sob Lula, registrou-se o único surto de crescimento dos últimos 20 anos. Ajudado por uma extraordinária melhoria das “relações de troca”, soube aproveitá-la para melhorar a distribuição de renda. Tudo foi destruído pela ação voluntarista de Dilma, que produziu uma dramática recessão. Entre 2012 e 2016, o PIB per capita caiu 7%, a produção industrial voltou ao nível de 2003 e os PACs deixaram mais de 7.000 obras inacabadas. A tragédia fiscal foi escondida pela destruição dos registros contábeis que levaram ao impeachment. Essa foi a herança de Temer . Ele soube organizar uma espécie de “parlamentarismo de ocasião” e cercar-se do que há

No governo Temer, o Brasil melhorou.

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Joel Pinheiro da Fonseca Temer entrega o país muito melhor do que o recebeu Fracasso na opinião pública, presidente recolocou o Brasil nos trilhos 25.dez.2018 às 2h00 Michel Temer recebeu um país atolado e sem rumo. Usando das ferramentas da política tradicional brasileira, recolocou o Brasil nos trilhos e agora o entrega muito melhor do que o recebeu. Este é um bom momento para apreciar seu legado. Temer assumiu o governo com uma prioridade clara: consertar a economia, desfazendo o estrago dos anos Dilma e endereçando um problema estrutural de nossas contas públicas: a trajetória explosiva de gasto que, se não for controlada, enterrará o país. Para isso, cercou-se de uma equipe econômica de primeira linha. Com o teto de gastos , colocou um limite legal à expansão do gasto público e conectou as aspirações do Estado à realidade mais elementar: dado uma quantidade finita de recursos, para se gastar mais de um lado é preciso gastar menos do outro. Acabou com a farra do juro subsid

Resultados sociais dos governos petistas

O desastre social do PT O lulopetismo, ao mesmo tempo que vendia um paraíso aos pobres, deixava de implantar políticas consistentes de redução das desigualdades O Estado de S.Paulo, O Estado de S.Paulo 23 Dezembro 2018 | 03h00 Os dados da Síntese de Indicadores Sociais (SIS) 2018, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que mostram o aumento do número de brasileiros abaixo da linha da pobreza, mesmo com o fim da recessão, é mais um triste e revoltante retrato do engodo que foram os governos do PT, tanto do ponto de vista econômico como social. Os mais de 2 milhões de brasileiros colocados na rua da amargura em 2017 são outra contribuição do lulopetismo para o desastre em que ele mergulhou o País. Com isso o governo de Michel Temer nada teve a ver, embora essa realidade se tenha mostrado durante seu governo, pois quando ele assumiu a Presidência o absurdo já estava montado. Os brasileiros situados abaixo da linha da pobreza fixada pelo Banco Mundial eram 54,8 milhõe

Falta de vergonha na cara!

Remunerações vergonhosas Os números publicados pelo IBGE sobre a situação socioeconômica nacional em contraste com o reajuste dos salários dos ministros do Supremo Tribunal Federal só leva a uma conclusão: eles não têm vergonha na cara! Antonio Penteado Mendonça 21 Dezembro 2018 | 14h43 Uma bela manhã você acorda sabendo que os ministros do Supremo Tribunal Federal vão ter seus salários reajustados em mais de 16%. Aí você pensa: mas a inflação não está em 4%? Parado no trânsito, continua pensando e lembra que 13 milhões de brasileiros estão desempregados. E vai mais longe, lembra que a conta é manca porque o IBGE não inclui entre os desempregados os que não estão procurando emprego. A conclusão é lógica: o aumento dado aos ministros do Supremo é uma vergonha, uma aberração em absoluto descompasso com a nação. Mas o drama é muito pior e já está em execução. O Congresso, que foi quem votou o aumento, já iniciou os estudos para ainda este ano estender o benefício aos deputados e senadore

#FicaTemer!

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COLUNISTA Elena Landau #FicaTemer O essencial é o presidente e a equipe econômica falarem a mesma língua Elena Landau O Estado de S.Paulo 21 Dezembro 2018 | 05h00 Com o leilão da empresa de Alagoas (Ceal) no dia 28 enfim se completa o ciclo de privatização das distribuidoras da Eletrobrás. Independentemente do seu resultado, a política de desinvestimento da empresa já é um sucesso: cinco empresas mal administradas e cronicamente deficitárias passam a ser geridas sem influência política. O governo Temer começou com 156 empresas estatais, tendo 43 delas sido criadas durante os governos PT e com elas mais de 100 mil novos empregos foram contratados. Ao final do governo Dilma, o total de empregados chegou ao recorde de 550 mil. As muitas dezenas de empresas acumulavam prejuízos que ultrapassavam R$ 25 bilhões. Com a mudança da administração e um choque de governança, ajudado pela nova Lei das Estatais, o panorama é outro; elas terminarão este ano com lucro acima dos R$ 50 bilhões e 50 mil