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Mostrando postagens de março, 2010

As inaugurações do Presimente Lulla

Augusto Nunes: demolidor

As cadeias estão à espera dos arrudas protegidos pelo rei 12 de março de 2010 Há três meses, os milicianos do PT endossam sem retoques todas as acusações que atingem José Roberto Arruda e, desde a véspera do Carnaval, festejam a merecida transferência para a cadeia do governador do Distrito Federal. Nenhum companheiro ressalva que o chefe da Turma do Panetone “ainda não foi condenado em última instância”. Nenhum enxergou “manobras partidárias” no “mensalão do DEM”. Nenhum debitou na conta de “perseguições políticas” as descobertas da Polícia Federal. Como determina a novilíngua lulista, tais expressões são reservadas a bandalheiras produzidas por filiados ao PT ou parceiros da base alugada. Se envolve bandidos de estimação, qualquer pontapé no Código Penal ganha imediatamente o selo de ”trama forjada para prejudicar Dilma Rousseff”. A frase significa apenas que os acusados não têm nada de consistente a dizer em sua defesa. Compreensivelmente, tem sido declamada pelo bando que desviou m

Ditadura Fiscal!

Propostas violam garantias dos contribuintes [Editorial do jornal  O Estado de S. Paulo  deste sábado (13/3)] Princípios essenciais do Estado de Direito são ignorados pelas propostas – três projetos de lei e um projeto de lei complementar – que o governo Lula enviou ao Congresso a pretexto de "modernizar" a administração tributária e tornar sua atuação "mais transparente, célere e eficiente". Garantias constitucionais como a inviolabilidade da intimidade, da vida privada e do sigilo de dados são desacatadas pelas propostas. A Receita Federal disporá de tantos poderes que poderá agir como polícia e até substituir o Judiciário. É dever do Congresso modificar profundamente o texto encaminhado pelo Executivo, para dele eliminar as aberrações, ou simplesmente rejeitar as propostas, pois elas "instituem diversos instrumentos de tortura e violência para pressionar e amedrontar os contribuintes, no pressuposto de que todos sejam sonegadores de tributos", como escr

Radiografia de um partido político

O partido da bandidagem O recém-escolhido tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, está tecnicamente certo quando diz que nunca tinha sido acusado de nada nem responde a processo algum, civil ou criminal, por sua atuação na Cooperativa Habitacional do Sindicato dos Bancários de São Paulo (Bancoop), de que foi diretor financeiro (entre 2003 e 2004) e presidente (de 2005 até fevereiro passado). Mas os seus protestos de inocência só se sustêm graças à letárgica andadura da Justiça brasileira. Datam de setembro de 2006, há 3 anos e meio portanto, as primeiras denúncias de irregularidades na cooperativa, levantadas pelo Ministério Público (MP) do Estado. Em 2007, foi aberto inquérito criminal para apurar delitos da entidade, como superfaturamento de obras, apropriação indébita, desvio de verba e formação de quadrilha. No ano seguinte, uma testemunha disse ao MP que recursos desviados da Bancoop ajudaram a financiar clandestinamente a vitoriosa campanha presidencial de Lula em 2002. A testemunha

Ótimo editorial da Folha de São Paulo

Vítima farsesca Com tese de que a "mídia" o persegue, PT mantém figurino autoritário e se faz de injustiçado para encobrir falência moral O TRUQUE é velho, e sua repetição só indica o hábito petista de afetar ares de pureza em meio ao pragmatismo mais inescrupuloso. Em documento oficial, a Executiva Nacional do PT reeditou, quinta-feira, a tese de que há uma "guerra de extermínio" contra o partido. Posteriormente, amenizou os termos. A promover tal "guerra" estariam "amplos setores do empresariado, particularmente a mídia". Mídia, no jargão corrente, significa todo jornal ou empresa de comunicação que não defenda figuras notórias do partido. Como, por exemplo, o ex-ministro José Dirceu, beneficiário de uma contribuição de R$ 620 mil pela assessoria prestada a um grupo com interesse na reativação da Telebrás. Ou como os mensaleiros denunciados por quem era então aliado do governo, o deputado Roberto Jefferson; ou ainda os "aloprados" -te

Brasileiro é rico demais ou é trouxa?

A internet brasileira é uma das mais caras do mundo. As ligações de celular só não são mais caras do que as da África do Sul. Nossa gasolina é 50% mais cara do que a média mundial. A energia elétrica também está entre as mais caras. Isto, sem falar na falta de qualidade de tais serviços e produtos (a gasolina é de péssima qualidade,  incrementada pela adição de álcool; a internet é das mais lentas - o fornecedor só está obrigado a entregar 10% da velocidade contratada!; a energia elétrica é instável - lembrem-se dos "apagões" recentes cujas causas não foram dadas ao conhecimento do público.) A carga tributária, nem se fala (tome-se por exemplo o custo de nossos automóveis - carruagens a preço de limusine). Pagamos impostos escorchantes na comida, no remédio, no vestuário, etc.  Nosso governo, um dos mais corruptos do mundo. Os políticos, de modo geral, deveriam estar presos a sete chaves. Qual o motivo do brasileiro ser considerado alegre? Honestamente, não sei. Talvez porque