Na FSP de hoje...
Contra a crise da Previdência, negação não é remédio 28/02/2017 05h00 O governo da jovem terra de Aquém-Mar, como todos os governos, tinha um orçamento. Gastos e impostos. Algumas vezes os impostos ficavam por baixo e o governo emitia títulos para cobrir a diferença. Depois de um tempo, a arrecadação crescia novamente e a administração de AM repagava suas dívidas. Apesar de não ter praia, a vida em Aquém-Mar era aprazível. Como em todos os lugares que dão certo, porém, a população em AM afortunadamente começou a envelhecer e a parar de trabalhar. Isso, no entanto, gerou um probleminha: como custear o dia a dia dos que não mais trabalhavam (chamavam a esses habitantes "aposentados"), mas continuavam comendo, vestindo-se, indo ao médico (cada vez mais, até pararem de vez)? Em Aquém-Mar, até então, não existiam idosos. O governo, que cobrava três tipos de impostos (tipo-B, tipo-C e tipo-D), resolveu então criar um novo, o tipo-Aposentado. Esse imposto tipo-A e