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Mostrando postagens de agosto, 2009

Lulla é um vendilhão da Pátria

As bondades do compañero Lula   Assim que assumiu o governo da Bolívia, Evo Morales interrompeu a campanha, financiada pelos Estados Unidos, de substituição das plantações de coca por culturas que permitissem aos agricultores locais levar uma vida digna. Afinal, Morales é um líder cocalero que fez carreira política prometendo liberar o plantio das folhas de coca, cujo uso, segundo ele, é parte inextricável da ancestral cultura indígena de seu país. Pouco se lhe dá que folhas que não são mascadas nem queimadas em rituais religiosos - e são muitas toneladas delas - sejam transformadas, primeiro, em pasta e, depois, em cocaína refinada.  Assim, desde que Evo Morales está no poder tem aumentado sistematicamente a produção de coca e, consequentemente, a de cocaína. Só no ano passado, segundo o Escritório da ONU sobre Drogas e Crime, a área de cultivo aumentou 6% e o potencial de produção de cocaína cresceu 9% na Bolívia.  Cerca de 70% da droga vem para o Brasil. Parte é consumida aqui e o r

Mercadante depois da renúncia irrevogável

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Editorial Corretíssimo

editorial de o globo Sob tutela Quando uma doutrina autoritária chega ao poder, ela pode se expressar de várias formas, e até, à primeira vista e formalmente, dentro da lei. Há medidas tomadas, nas esferas federal e estadual, em que são bastante visíveis as impressões digitais de um tipo de visão segundo a qual a sociedade precisa ser vigiada, tolhida  e, se for o caso, punida, para adotar "bons costumes".  A questão da proibição do fumo em qualquer espaço público comercial, em São Paulo e agora no Rio, é emblemática. Lastreada em propósitos louváveis - a preservação da saúde -, a proibição, por radical, cassa o direito do fumante, ao suprimir as áreas antes reservadas para ele. Outra característica desta doutrina autoritária é eximir o Estado de responsabilidades, punindo terceiros por delitos configurados como tais por este tipo de norma. No caso do fumo, a punição recai sobre o dono do bar, do restaurante, do que seja. Em vez de o poder público se responsabilizar pel

A Verdade sobre Honduras (Entrevista com o Cardeal Óscar Rodriguez Maradiaga)

Maradiaga: «Yo soy el primero en rechazar el golpe de Estado» Sábado, 8 de agosto 2009 Encima del rostro de monseñor  Óscar Rodríguez Maradiaga  han escrito cardemal , " Cardenal golpista " se lee en muchas paredes de la capital hondureña. El cardenal arzobispo de Tegucigalpa está en el ojo del huracán desde que  pidió al derrocado Manuel Zelaya que no regresara a Honduras  "para evitar un baño de sangre". Salesiano, referente moral de Honduras y figura destacada de la Iglesia hispanoamericana, el cardenal Rodríguez Maradiaga es objeto de críticas y elogios en una Honduras muy polarizada . Lo entrevista  Joaquín Ibarz  en  Tiempo. El cardenal Rodríguez Madariaga recibe en un modesto cuarto de la parroquia Medalla Milagrosa, de apenas cinco metros cuadrados.  No utiliza su despacho oficial por seguridad; le pusieron un petardo tras pedir a Zelaya que no volviera al país . No lleva teléfono móvil "para tener tiempo para pensar y rezar".  ¿Le duele que le lla