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Mostrando postagens de setembro, 2017
sábado, setembro 30, 2017 Intransigência com a Constituição - EDITORIAL O ESTADÃO ESTADÃO - 30/09 Conforme passa o tempo, fica mais evidente o disparate que foi a suspensão das funções parlamentares do senador Aécio Neves Conforme passa o tempo, torna-se cada vez mais evidente a afronta à Constituição causada pela decisão da 1.ª Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) que suspendeu das funções parlamentares o senador Aécio Neves (PSDB-MG) e impôs-lhe restrições de liberdade e de direitos políticos. Em vez de os dias aplainarem a surpresa, eles propiciam mais elementos sobre o disparate que foi a decisão de terça-feira. Urge, portanto, revertê-la o mais rápido possível, para eliminar um sério obstáculo à harmonia e ao equilíbrio entre os Poderes. O Supremo, no entanto, parece que não se deu conta da gravidade e da urgência do caso. A presidente do STF, ministra Cármen Lúcia, marcou para o dia 11 de outubro o julgamento da Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin) a respeito do afastam

Manifestação de um verdadeiro Jurista

Uma decisão surpreendente - CARLOS VELLOSO ESTADÃO - 29/09 A menos que se renegue o Estado de Direito, o que importa é cumprir a Constituição Analisemos, sem quebra da reverência e do respeito devidos, a decisão proferida, pela Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF), no agravo interposto na cautelar requerida pela Procuradoria-Geral da República, cautelar apresentada pelo mesmo órgão do Ministério Público, com base em gravação feita por Wesley Batista, um dos donos da JBS, com o fito de obter perdão consistente numa colossal imunidade penal. Esse senhor acabou preso, a requerimento do Ministério Público, porque se descobriu que mentira. Na cautelar foi pedida a prisão do senador e seu afastamento do mandato que lhe foi outorgado pelo povo. A decisão, com todo o respeito, foi surpreendente. O voto do relator, ministro Marco Aurélio Mello, minucioso e longo, foi pelo não cabimento da prisão, do afastamento e demais medidas alternativas. No mesmo sentido, o voto do ministro Alex

Editorial do Estadão, de 28/09/17

A lei não é o limite - EDITORIAL O ESTADÃO ESTADÃO - 28/09 Na decisão de afastar o senador Aécio Neves, o voluntarismo e o ativismo que há tempos acometeram uma parte do Supremo parecem ter atingido o estado da arte. Cabe ao Senado desfazer a lambança A decisão da Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF), por 3 votos a 2, de afastar Aécio Neves (PSDB-MG) do Senado e de mandar que ele cumpra recolhimento domiciliar noturno é tão absurda, em tantos sentidos, que não resta alternativa ao plenário do Senado senão desconsiderá-la, pelo bem do equilíbrio entre os Poderes, pelo respeito à Constituição e para salvar o Supremo desse vexame. Esse tribunal, cuja atribuição primária é zelar pelo cumprimento das diretrizes constitucionais, afrontou a Carta Magna como poucas vezes se viu nesses tempos já bastante esquisitos, em que o “direito achado na rua” se sobrepõe ao que está na lei. A Procuradoria-Geral da República (PGR) havia pedido em julho, pela segunda vez, a prisão de Aécio e a

Sepulcros caiados.

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CAMPEÃO DE MORAL NO JORNAL NACIONAL, RANDOLFE TAMBÉM É CAMPEÃO DE GASTOS NO SENADO Senador da Rede de Marina Silva passa dos R$ 400 mil em reembolsos. Viagens para Minas, São Paulo e Rio de Janeiro são constante. Detalhe: o Senador é do Amapá. No auge da crise desencadeada pela gravação clandestina feita por Joesley Batista contra o Presidente Michel Temer, dois nomes da Rede de Marina Silva transformaram-se em astros diários da cobertura jornalística da Rede Globo. O Senador Randolfe Rodrigues de um lado e o deputado Alessandro Molon de outro, só apareciam menos no Jornal Nacional do que William Bonner e Renata Vasconcelos. Com voz e ar bastante graves, Randolfe apresentava-se como uma vestal da política, uma reserva moral em meio a tantos escândalos. Entretanto, dados revelados pelo jornalista Cláudio Humberto em seu site, Diário do Poder , apontam uma outra área em que Randolfe é campeão: a de gastos para o exercício da atividade parlamentar. Entre janeiro e a

Flavio Morgenstern. Na mosca!

Não precisamos de feminismo, precisamos de cavalheirismo Flavio Morgenstern 23/09/2017 Uma cidadã que o UOL dignou a alçar à categoria de colunista, chamada Regina Navarro Lins, escreveu uma “coluna” menor do que um textão de Facebook para defender (adivinhe! algo que exige muita coragem nestes dias!) o feminismo e atacar algo do que chamam de “patriarcado”. No episódio de Regina Navarro Lins, o caso foi dizer que “o cavalheirismo é péssimo para as mulheres”. De acordo com Regina Navarro Lins, gestos de cavalheirismo (como abrir a porta do carro, deixar a mulher andar do lado de dentro da calçada* ou deixá-la entrar primeiro após abrir uma porta) são instados desde a juventude e, em linguagem histérica-feminista-padrão, “[c]omo é comum as pessoas repetirem o que ouviram desde cedo sem refletir!” (aposto que o leitor já sabia que viria um ponto de exclamação e a palavra “refletir”). Apesar da auto-declaração de propriedade absoluta da capacidade de reflexão, que Regina Navarro Li

A verdade sobre a mentira da "cura gay". Ou, como a imprensa e os lobbies informam incorretamente.

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FAKE NEWS: Se você é minimamente inteligente, não caia nessa de “cura gay” Flavio Morgenstern  20/09/2017 Você acreditou que alguém propôs a "cura gay"? Não seja tapeado pela mídia: basta saber do que se trata para apoiar vigorosamente o projeto. Há alguns assuntos que se repetem com extensa maestria: ninguém se importa com o genocídio que o Boko Haram está promovendo em escala industrial na Nigéria, por exemplo, mas basta algo que não promova (repetindo: não promova, não se trata de aceitar, admitir, conviver, mas não promover) a chamada “causa gay” que ataques de pelanca, faniquitos e chiliques mimimi em massa ocuparão o Twitter em no máximo meia hora. Vide a gloriosa fake news dizendo que um juiz permitiu a “cura gay” no país. As pessoas têm confiança quase nula na mídia, a um só tempo em que acreditam em tudo o que ela faça em troca de cliques. Basta ver o furdunço gerado hoje, tal e qual aquele contra Marco Feliciano em junho de 2013, por algo que só pode ser chamado d

Dos miseráveis para os ricos

Da população para a corporação - J. R. GUZZO REVISTA EXAME Causas descritas como “populares” ou de “interesse público” são usadas para grupos concentrarem dinheiro. Quem paga por isso? Especialmente os mais pobres Campus federal: em cinco anos, houve quase 70 000 contratações nas universidades públicas, mas a produção de conhecimento não cresceu Não existe no mundo nenhum país capaz de competir com o Brasil quando se trata de concentrar renda jogando dinheiro público em causas descritas como “populares” ou de “interesse público”. O método tem eficiência provada ao longo dos tempos; aliás, é o mais eficiente que já se descobriu até hoje para transferir dinheiro de todos, gerado por impostos, em direção ao bolso de poucos. Não é preciso, aí, criar riqueza alguma para fazer a má partilha — basta os donos do governo tirarem recursos do Tesouro Nacional e entregar aos grupos que querem favorecer. Outra vantagem é que você pode fazer isso e ficar com grande cartaz como um governante que gov

Guilherme Fiuza, sempre com bons textos.

A bondade tarja preta - GUILHERME FIUZA O GLOBO - 23/09 Dartagnol Foratemer resolveu ser político se aliando aos simpatizantes da quadrilha que ele ajudou a desmascarar O mosqueteiro Dartagnol Foratemer segue firme em sua turnê contra os políticos para virar político. Ele tem visitado essas paróquias de gente alegre e socialmente engajada nas suas causas particulares. É um teatro bonito de se ver. Mas nem tudo é alegria. No meio da festa, sobreveio a tragédia: Rodrigo Enganot, ídolo de Dartagnol na arte de fazer política fingindo fazer justiça, caiu de cara no chão. O açougueiro biônico do PT, com quem Enganot combinou a derrubada do governo com um peteleco, divulgou sem querer a trama toda. Enviou por engano às autoridades investigativas a gravação da confissão bêbada. A sorte foi que o Brasil também devia estar embriagado, porque não entendeu o enredo. Tanto que Rodrigo Enganot saiu disparando as flechas cenográficas contra a própria trama que o envolve — e o país, incrivelmente, co

Breves considerações

Eles se repetem. No tempo do Lulla ou da Dillma, a cada notícia ruim para o governo, vinha a Petrobrás e anunciava a descoberta de um novo poço ou campo de petróleo. Evidente que a intenção era tirar de foco a notícia desfavorável ao governo. Janot repete o esquema. Consideradas as desastradas condutas dele e seus auxiliares, que desmoralizam as delações dos irmãos Esleys e o próprio procurador geral, o que fez ele? Apresentou denúncia contra Lulla, Dillma e um outro monte de petistas. É claro que o PT montou uma organização criminosa destinada a apropriar-se dos recursos do estado brasileiro. Disso,  ninguém de boa fé deve ter qualquer dúvida. Mas a denúncia agora feita por um procurador geral desmoralizado, é apenas um meio de tirar do noticiário a sua incompetência e, talvez, alguma coisa mais que ainda virá à tona.

Editorial do Estadão de hoje. Na mosca!

Janot deveria se demitir O Estado de S.Paulo O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, deveria ter renunciado ontem ao cargo, sem esperar a data regulamentar de 17 de setembro. Com esse gesto, Janot demonstraria que afinal lhe restou alguma prudência, depois de ter se comportado de maneira tão descuidada – para dizer o mínimo – em todo o lamentável episódio envolvendo a delação premiada do empresário Joesley Batista. Janot veio a público anteontem para informar que Joesley deliberadamente omitiu da Procuradoria-Geral informações cruciais em sua delação, especialmente o fato de que o empresário contou com a orientação ilegal de um auxiliar de Janot, o procurador Marcelo Miller, para produzir a bombástica delação contra o presidente Michel Temer e conseguir o precioso acordo que lhe garantiu imunidade total. No mesmo instante, o procurador-geral tinha por obrigação reconhecer que foi feito de bobo por um criminoso confesso e que não está à altura do cargo que ocupa.

Acesse o link abaixo para entender até onde vai a má-fé da esquerda idiota francesa, representada pelo pasquim Charlie Hebdo. Clique no link abaixo:

A esquerda idiota, pretensamente inteligente

Imperdível entrevista no estadão de 02-09-17

Os intelectuais se tornaram cúmplices do poder’, afirma antropólogo Para Flavio Gordon, a inteligência de esquerda, que apoia o PT, também deveria responder pela corrupção ocorrida nos governos petistas José Fucs, O Estado de S. Paulo 02 Setembro 2017 | 16h00 O antropólogo social carioca Flavio Gordon, de 38 anos, já apoiou o PT e esteve até na posse de Lula em Brasília, em 2003. Nos últimos anos, dizendo-se decepcionado com as práticas do partido no poder e incensado pelas ideias de pensadores conservadores, como o filósofo e cientista político alemão Eric Voegelin e o filósofo brasileiro Olavo de Carvalho, Gordon deu uma guinada ideológica radical para a direita. Em seu novo livro A Corrupção da Inteligência – Intelectuais e Poder no Brasil (Ed. Record), ele analisa como a esquerda brasileira conquistou a hegemonia na área cultural e faz uma crítica contundente ao papel submisso da intelectualidade nos governos petistas. Em entrevista ao Estado, Gordon diz que os intelectuais de es

Fatos satânicos - Mary Zaidan

Fatos satânicos ::  Imputa-se a um vice de um partido coadjuvante a culpa de todos os males. Por Mary Zaidan Há uma semana o noticiário político do país se ocupa em anunciar que até um dia antes do feriado da Independência o Procurador-Geral da República, Rodrigo Janot, vai apresentar nova denúncia contra o presidente Michel Temer. O fato é, de fato, só o anúncio de um provável fato. Mas o uso de um sucedido não acontecido tem sido suficiente para criar fatos. Temer pode vir a ser denunciado novamente e tudo indica que será. Pode ser culpado, virar réu, ser condenado. Não é disso que se trata. A questão central é que os fatos deveriam determinar o processo, e não a conveniência do denunciante – no caso, Rodrigo Janot, cujo mandato expira em 14 dias corridos. E que, acelerado contra o tempo, empenha-se em divulgar que tem em mãos fatos futuros. Dá comida a oportunistas e a incautos, alimentando-os com a promessa de fatos que embasam todo tipo de especulação. Enche a pança