Até na política externa perdemos o rumo

A altivez foi revogada

Para não aborrecer o venezuelano Hugo Chávez, o Itamaraty contempla em silêncio a sistemática intromissão do amigo de Lula nos assuntos internos de outros países. Para não irritar o iraniano Mahmoud Ahmadinejad, os condutores da política externa reagem com a naturalidade dos cúmplices à tese segundo a qual o Holocausto é uma fantasia dos judeus. Para não prejudicar negócios na África, o Brasil se nega a condenar o governo do Sudão pelos massacres promovidos no Darfur.O Itamaraty, quem diria, adotou a diplomacia do amém. (Augusto Nunes, Jornal do Brasil)

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