A mentira como método

No debate com Alckmin, Lulla mentiu ao dizer que o seu opositor pretendia privatizar a Petrobrás e os bancos públicos. Após interpelação imediata do ex-governador, teve de reconhecer que sua afirmativa não era verdadeira embora, posteriormente, em outros pronunciamentos, reincidiu na mentira. Falsear a verdade parece ser o método utilizado por ele e seus companheiros. Agora é José Dirceu, seu ex-chefe da casa civil e integrante da "quadrilha" denunciada pelo Procurador Geral da República, que escreve em sua coluna no Jornal do Brasil de hoje, que "a privatização da Petrobrás e dos bancos públicos é defendida às claras por assessores de Alckmin". Se é às claras, deve se presumir que é feita publicamente. Consequentemente deveria constar de algum jornal, revista ou entrevista radiofônica ou televisionada. Como ele não menciona nomes nem fontes, é de se concluir que o que escreveu não é verdade. E, se escreveu o que não é verdade, mentiu, o que comprova que a mentira é método dos PiTóquios.

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