Será prudente por as barbas de molho?

Segundo notícia publicada no Financial Times, o Brasil parece mais uma economia em submersão do que um país emergente. A análise, feita por um diretor de banco em Nova York, levou em consideração o crescimento médio anual da Rússia (6,7%), da Índia (6,5%) da China (9,4%) e do Brasil (2,7%) desde o ano 2.000.

Ainda de acordo com a notícia, o Brasil tem leis trabalhistas restritivas que levam 60% da força do trabalho para a economia informal e o governo parece estar relaxando na disciplina fiscal.

Não são boas notícias. Os estrangeiros já estariam vendo o que nós ainda não percebemos?

Comentários

Anônimo disse…
Todos já percebemos. O problema somos nós, ocupados, não temos tempo, como diz Reinaldo Azevedo, como têm a laia política, para sair por aí colhendo assinaturas. Poderia não ser colhendo assinaturas, mas a exemplo dos Argentinos, nossos vizinhos espanhóis que mais parecem ter sangue inglês, derrubam a casa rosada e faz o crescimento acontecer, senão pela evolução pacífica da economia, pelo sangue dos governantes. Enquanto nós, classe média brasileira (como já disse em texto próprio - "que paisinho mequetréfe onde um sujeito que ganha mil reais é considerado de classe média!) não reverter a lógica social que se estabelceu (classe média sustentando classe dominante que domina classe baixa que mantém a classe dominante, dominante), o país, nós, nossos filhos, amigos, relações sociais, ficarão na mesma ou pior, acabará de vez. Mas escute bem. A penela de pressão sem válvula explode. Quando a classe média começar efetivamente a se transformar em classe baixa, a classe baixa já não será formada pela massa populacional sugestionável, mas pela antiga classe média, um pouco mais informada e absolutamente contrária ao domínio atual. Aí é que a porca torce o rabo. Abraço.

Postagens mais visitadas deste blog

Artigo de André Lajst, O Globo, 21/01/2024

Artigo de Natália Pasternak, O Globo, 21/08/2023

Artigo de Carlos Andreazza, O Globo, 02/06/2023