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Dilma abusa do besteirol, reinventa a teoria econômica e diz que um país não pode ser medido pelo PIB
Professor Pardal – Repetindo o que fazia seu antecessor nos tempos em que ocupava o Palácio do Planalto, a presidente Dilma Vana Rousseff acionou, nesta quinta-feira (12), o “febeapá” – festival de besteiras que assola o país, inventado pelo genial Sérgio Porto – para justificar o vergonhoso e preocupante desempenho da economia brasileira.
Em evento na 9ª Conferência Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente, que acontece em Brasília até 14 de julho, a presidente disse que o Produto Interno Bruto (PIB) não deve ser utilizado como régua para medir o país. “Uma grande nação deve ser medida por aquilo que faz pelas suas crianças e seus adolescentes. Não é o Produto Interno Bruto, é a capacidade de o país, do governo e da sociedade, de proteger o que é o seu presente e o seu futuro, que são suas crianças e seus adolescentes”, afirmou Dilma.
Mistura de ufanismo desmedido e loucura econômica, o discurso da presidente Dilma Rousseff serve para nada, pois até onde se sabe a economia de uma nação se mede pelo Produto Interno Bruto. Sem dúvida é preciso que o Estado invista cada vez mais no futuro dos brasileiros, mas de nada adianta qualquer esforço se o presente estiver arruinado. O palavrório da presidente serve para camuflar a incompetência de seu governo e esconder a irresponsabilidade do companheiro Lula, que assolou o País com esdrúxulas teorias econômicas, cujos efeitos são sentidos diuturnamente por todos os cidadãos.
Dilma, a exemplo de Lula, aposta na cosmética governamental como estratégia para ludibriar a opinião pública, cada vez mais empurrada ao consumismo como forma de minimizar os efeitos da crise internacional que sacode a União Europeia, cujos países sofrem sobremaneira com a redução dos respectivos PIBs.
Admitir o próprio fracasso é um ato de nobreza que só poucos conseguem praticá-lo, sendo que na política raros são os que conseguem tal proeza. Há nesse universo quase inóspito sempre uma desculpa de plantão ou culpado nas hostes adversárias. Contudo, causa estranheza o fato de até então nenhum petista ter cometido a ousadia de criticar a amaldiçoada herança deixada por Luiz Inácio da Silva, que a cada dia destila novas pílulas de totalitarismo.

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