Procurador admite que prisão serve para forçar a delação premiada, o que é um absurdo.
No ano passado, o PEN (Partido Ecológico Nacional) e a OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) ingressaram com ações para que a prisão só ocorra quando forem esgotados todos os recursos.
Dallagnol defende que, se esse entendimento voltar, a Lava Jato não será a mesma. Para ele, com a prisão na segunda instância, os criminosos de colarinho branco devem ir para a cadeia entre quatro e seis anos após o início do processo. Já com as quatro instâncias, a prisão demoraria décadas, segundo ele.
A preocupação de Dallagnol é que os réus terão alternativa à delação se a norma for alterada: "Por que [o réu] vai entregar crimes, devolver valores e se submeter a uma pena se pode escapar da Justiça?".
(Folha de São Paulo, 07/02/17, http://www1.folha.uol.com.br/poder/2017/02/1856431-nomeacao-de-novo-juiz-do-supremo-pode-ter-impacto-sobre-a-lava-jato.shtml)
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