Ainda Reinaldo Azevedo. Na mosca!

03/06/2013
 às 17:14

Um país em que ser “oprimido” é mais vantajoso do que ser “opressor” está condenado ao atraso eterno

Vocês viram o caso do falso índio no Amazonas, que enganou Lula e Dilma? Bem, eu não sou aquela comissão racial que foi montada na UnB, mas consigo enxergar certas coisas: um índio, por exemplo!!! A gente pode não ter a certeza absoluta de que um indivíduo seja mesmo um indígena. Mas dá para saber quando não é! Que engraçado, né? O cara poderia fazer qualquer outra coisa na vida, mas preferiu ser uma “minoria perseguida”. Nessa condição, conquistou status, poder, força política e benefícios, que não teria como branco.
E Daniela Mercury? Não fosse a sua saída estrepitosa do armário, o governo da Bahia não lhe teria doado R$ 120 mil para desfilar na micareta gay de São Paulo. Também a cantora do axé conquistou uma vantagem por pertencer a uma “minoria perseguida”.
Há alguns dias, vimos uma “pobre” muito estilosa, que confessou ter ido à CEF depositar dinheiro na conta de seu “esposo” (Daniela tem “esposa”), como faz sempre (ela destacou), quando descobriu que o Bolsa Família havia antecipado o pagamento. Isto mesmo: ela aproveitou a ida ao banco, para cuidar de seus investimentos, e levou o cartão do Bolsa Família… Também a nossa pobre lucra por pertencer à minoria dos… excluídos. Os casos de fraude nas cotas raciais se contam à mancheia.
Um país em que há uma enorme distância entre “opressores” (refiro-me à condição econômico-social) e “oprimidos” tem, sim, de resolver um grande problema. Um outro, no entanto, em que ser “oprimido” é melhor do que ser “opressor” está condenado ao atraso eterno. Quem precisa que lhe sejam explicados os motivos não merece a explicação.
Por Reinaldo Azevedo

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