Se estivesse preocupada em investir mais na Saúde, a gestão Lula não teria comprometido R$ 15 bilhões anuais em gastos permanentes com reajustes salariais de várias categorias de servidores. Caso houvesse compromisso com a melhoria da gestão na área, o projeto permitindo que fundações de direito privado administrem hospitais públicos já teria sido aprovado.
Lula, contudo, não quer indispor-se com ninguém. Nem com o funcionalismo, nem com o corporativismo sindical, nem com os eleitores, nem com a opinião pública. Seria demais esperar que algo, além de inércia, resultasse desse estilo de governar.

(Trecho do Editorial da Folha de São Paulo, 20/05/08)

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